Uma das marcas do Corinthians enquanto time de futebol é sua
eterna, inesgotável e incomparável
disposição de lutar pelas vitórias, mesmo diante das
maiores adversidades. É por conta dessa vocação que
o Corinthians passou a ser conhecido no mundo da bola como o time das
viradas. A tradição remonta aos tempos de
fundação do clube, quando a equipe era conhecida na
várzea de São Paulo como o Galo Brigador do Bom Retiro. Mas
chamar o Corinthians de time de virada virou moda mesmo sempre que ia a
campo o esquadrão que faturou o tricampeonato paulista de
1928-29-30. A equipe tinha o melhor ataque da época e normalmente
fazia quatro ou cinco gols sempre que sofria um ou dois gols primeiro.
Parecia até uma estudada e maquiavélica tática de
jogo, pela qual o Corinthians deixava o adversário se iludir com a
vantagem momentânea para depois aplicar-lhe um golpe letal. Na
decisão do Campeonato Paulista de 1930, o Santos marcou 1 a 0 logo
aos 2 minutos; no final, o Corinthians festejou o tri com uma
vitória de 5 a 1 . Como este, há inúmeros exemplos de
que para o Corinthians - e para os corinthianos - jamais haverá um
jogo perdido enquanto a bola estiver rolando e atrás dela houver um
coração forjado em preto e branco. Afinal, o Corinthians tem
o poder de reação no sangue até hoje, herança
dos tempos em que os pontas Filó e De Maria, jogando num esquema
tático revolucionário para a década de 20, não
respeitavam ninguém.
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