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Edmundo inicia leilão
Fonte: Gazeta Esportiva

O atacante Edmundo recusou a proposta feita pelo Corinthians. Nesta quarta-feira à tarde, o polêmico jogador disse não existir possibilidade de acordo com base na proposta apresentada pelo clube paulista. "O Corinthians fez uma proposta e eu recusei. Por esse números, não tem acordo". Entretanto, a recusa do atacante não significa que Edmundo tenha desistido definitivamente de atuar pelo clube paulista.

Para Edmundo, "seria maravilhoso jogar em uma equipe como o Corinthians, mas não por esses valores". Dessa forma, o atacante dá início a um leilão e admite a possibilidade de voltar ao Timão, desde que por um salário maior. Os dirigentes corintianos ofereceram R$ 270 mil mensais ao atacante, que ganhava aproximadamente R$ 400 mil no Santos.

Antônio Roque Citadini, vice-presidente de futebol do clube paulista, contou não ter sido informado da recusa de Edmundo. "Eu não acredito. Para mim, ele está raciocinando, analisando a nossa proposta". O dirigente corintiano também não vê problemas em contratar o atacante, bastante conhecido por seus problemas dentro e fora dos gramados. "O que importa é que ele é um bom jogador", avaliou ontem à tarde Citadini.

Edmundo deixou o Santos recentemente por reclamar do atraso, por parte do clube, do pagamento do direito de imagem. O passado condena Edmundo também no Corinthians. Em 1996, ele deixou o Parque São Jorge dizendo que não jogava mais nesta merda. Sobre o assunto, o vice-presidente corintiano não mostrou preocupação. "Ele não pode receber uma punição eterna", disse.

Antônio Roque Citadini disse ter feito uma proposta justa para Edmundo. "Oferecemos a ele o teto salarial do clube", explicou. O dirigente confirmou o interesse pelo atacante, mas disse ser apenas especulações as contratações do volante Vágner, atualmente na Espanha, e do meia Juninho Paulista, do Vasco da Gama.

Crítica - Vivendo a expectativa de jogar ao lado de seu amigo Edmundo, o meia Marcelinho aproveitou para criticar a política do bom e barato, recentemente adotada pelo rival Palmeiras na Copa João Havelange. "Não existe isso de baixar o salário do jogador", afirmou o atacante. Segundo ele, são os craques que oferecem retorno para seus clubes. "Sem três ou quatro jogadores de destaque, não se lota um estádio", comentou Marcelinho.