Mudam-se os nomes, mas o problema continua e o Corinthians não consegue encontrar uma fórmula para evitar os gols.
A derrota para a Ponte Preta, anteontem, manteve a média de três gols por jogo da defesa corintiana em 2001: quatro jogos, 12 gols.
Um quadro que tem piorado a cada competição, desde o Campeonato Brasileiro de 99, curiosamente, o primeiro após a saída de Gamarra, cuja vaga foi preenchida com a contratação de João Carlos.
Desde então, nove jogadores (Batata, João Carlos, Márcio Costa, Nenê, Luciano, Adílson, Fábio Luciano, Scheidt e Avalos) e dezenas de parcerias já foram testados na zaga corintiana, mas a média só piora nas principais competições disputadas pelo Timão a cada semestre.
No Brasileirão de 99, o time foi campeão, mas sua defesa foi uma constante dor de cabeça ao então treinador corintiano, Oswaldo de Oliveira. E o Timão terminou o campeonato com a média de 1,31 gol sofrido por partida.
Não parecia motivo para preocupações, principalmente porque a média era quase a mesma (1,30) dos tempos de Gamarra. Mas o pior estava por vir.
Na Libertadores de 2000, a média subiu para 1,80 e custou novo fracasso na competição diante do rival Palmeiras. Média que aumentaria durante a Copa JH, atingindo 1,90.
A média que não pára de subir e já atinge os três gols por partida neste início de temporada. Mas, pelo menos para os jogadores corintianos, a culpa não é dos zagueiros.
"Os homens de meio e ataque precisam ajudar mais. Estamos sobrecarregando o trabalho da defesa. Quando acertarmos isso, tudo vai melhorar" promete Marcelinho.