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Timão verde
Fonte: Lancenet

Fábio Mazzitelli e Stephan Campineiro

Na apresentação de Darío Pereyra como novo técnico do Corinthians, as palavras mais significativas para ilustrar a nova política do clube saíram da boca do próprio presidente corintiano, Alberto Dualib. Em dez minutos de entrevistas, o dirigente usou três vezes o exemplo do Palmeiras, maior rival do Timão, como modelo para o caminho a ser seguido na próxima temporada.

Na primeira citação, até o São Caetano, time-sensação da Copa João Havelange, foi parâmetro para o Corinthians de Darío Pereyra.

– Vocês vejam a garra com que estão jogando o Palmeiras e o São Caetano. Isso sempre foi símbolo do Corinthians – afirmou, com muitas esperanças em Darío.

– Ele sempre teve o perfil da raça uruguaia, argentina... O Corinthians sempre foi assim e temos de recuperar esse perfil – arrema sempre foi assim e temos de recuperar esse perfil – arrematou.

Em seguida, usou como modelo o condicionamento físico do rival.

– Com essa base e mais duas ou três contratações, acho que está bom. Tem de haver uma mudança é na preparação do elenco. O futebol hoje é velocidade e preparação física. O Palmeiras corre 90 minutos e, se precisar, mais 90. Isso o próprio Darío e a comissão técnica perceberam que precisa mudar.

Alberto Dualib acredita que o Timão esteja, com a contratação de Darío Pereyra, adequando-se às exigências do mercado e à modernização do próprio clube.

– Quem quiser trabalhar no Corinthians hoje tem que ter perfil jovem, idéias modernas. Aqui tudo é por computador... O Darío é jovem, com vontade de vencer e um treinador símbolo de garra – disse, completando com a última comparação.

– Jogar bonito é muito bom, mas mudou o perfil dos outros times. Todos agora se superam na velocidade, determinação e espírito de luta. Haja visto o Palmeiras.

O discurso do presidente do Corinthians contagiou o novo técnico. Pelo menos em relação à garra.

– Tem de morrer em campo.