O ex-psicólogo do Corinthians, João Serapião, não vê o lado psicológico como o grande vilão do atual momento corintiano. Aliás, pelo contrário. Serapião acredita que, se o trabalho continuasse, traria bons frutos em breve.
– Não houve tempo para fazer o trabalho que queríamos. O trabalho de ordem psicológica parou – afirma Serapião, que chegou e saiu do clube com o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão.
Nos 90 dias de trabalho, Serapião, que também é professor da Unicamp, começou a traçar um perfil psicológico do grupo, baseado em avaliações individuais e intervenções em grupo.
Embora evite entrar em detalhes, Serapião fez questão de elogiar o comportamente de um atleta em especial, justamente um dos mais polêmicos do elenco: o meio-campista Marcelinho.
– Só posso falar bem do Marcelinho. Ele esteve em todas as reuniões, mesmo no período em que estava machucado – elogia.
– É uma pessoa muito boa. Fiz um amigo – completa o psicólogo.
Desligado do Timão, Serapião continua morando em Campinas, trabalhando como professor da Unicamp. E acompanhando alguns jogos do Timão pela TV.
Na formação da comissão técnica, o técnico Candinho, que substituiu Vadão, dispensou o trabalho de um profissional especializado em Psicologia.
– Não precisa – justificou.