José Antonio Gonzalez
Hoje é dia do técnico Oswaldo Alvarez ficar mais aliviado ou então continuar lamentando seus problemas. Nesta sexta-feira, uma série de fatores podem liberar ou não todos os seus novos reforços para o jogo contra a Ponte Preta, no domingo.
Liberados pelo departamento médico, Müller, Djair – contratados recentemente – e o meia Marcelinho, dependem apenas do treino coletivo desta manhã para saberem se jogam ou não.
– O coletivo vai ser decisivo. Treinei normalmente nos últimos dias e não senti nada. Mas jogar é diferente de só correr – diz Marcelinho.
Djair era quem mais preocupava os médicos. Depois de sentir dor durante o treino de quarta-feira, o volante foi poupado ontem e passou por uma ultra-sonografia.
– Não constatamos nenhuma lesão. Ele tem alguns dias para se recuperar da dor e ficar pronto para jogar – analisa Joaquim Grava, médico do Corinthians.
Saindo da questão física, dois atletas ainda não sabem se terão condições de entrar em campo. O lateral Rogério e o zagueiro Scheidt vivem a expectativa para que suas situações sejam regularizadas hoje.
O Palmeiras insiste em não ceder a liberação de Rogério, mas o Corinthians e o advogado do atleta não encaram isso como problema.
– Ele está liberado desde o dia 5 de setembro pelo Tribunal Superior do Trabalho. A documentação está desde o dia 12 no departamento de registro da CBF e nada pode impedir o atleta de jogar – explica Heraldo Panhoca, advogado de Rogério.
O lateral não quer nem mais ouvir falar em batalha judicial e afirma que só quer entrar em campo.
– Não posso ficar pensando nisso. Treinei bastante, recuperei a forma física e quero jogar.
A questão de Scheidt também pode ser definida nesta sexta-feira. O Corinthians espera que a federação escocesa mande um fax para a CBF até o fim da tarde, para que a entidade brasileira possa emitir o cartão de inscrição do zagueiro.
– As pessoas da Escócia fazem tudo muito detalhado, mas espero que dê certo – torce Scheidt.