Se na semana passada um erro de passaporte impediu Edu de falar as primeiras palavras em inglês, agora o volante do Corinthians está proibido de falar até em português. Por orientação de seu empresário e intermediador, Juan Figer, Edu deve permanecer em silêncio até que as negociações entre o Corinthians e o Arsenal, da Inglaterra, sejam concluídas. No entanto, o empresário não adiantou em que nível estão as conversas, e, portanto, a greve de Edu não tem prazo para acabar. Figer disse apenas que a situação será resolvida em breve.
O problema que envolve o jogador vem se arrastando desde a quarta-feira passada, quando as autoridades inglesas alegaram que o passaporte de Edu, de origem portuguesa, não era legítimo e o obrigaram a voltar ao Brasil.
A porta-voz do jogador foi sua irmã, Fabrícia. Ela afirmou que Edu não dá declarações e não atende telefonemas a pedido de Figer. No início da semana, a diretoria do Corinthians confirmou que o Arsenal não desistiu de levar o volante. O passe de Edu está avaliado em US$ 9 milhões.