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Jogo serve de revanche contra único algoz na Libertadores
Fonte: Agência Folha

Sem perder há oito partidas, o time dirigido por Oswaldo Oliveira recebe o América do México, responsável pela última derrota dos corintianos e a única neste ano sofrida pela equipe titular.

No jogo de ida, dia 16 de fevereiro, na Cidade do México, o Corinthians foi derrotado por 2 a 0 pelo América.

Desde então, vem tendo um desempenho excepcional, principalmente no Campeonato Paulista, torneio em que tem aproveitamento de 100% de pontos, média de quatro gols por partida e já está classificado para a terceira fase.

Hoje, o líder do Grupo 3 da Libertadores é o Olímpia (Paraguai), com sete pontos, seguido pelo América, com seis pontos, e pelo Corinthians, com quatro. O último colocado é o LDU (Equador), que não pontuou.

Duas equipes se classificam à próxima fase do mais importante torneio interclubes da América do Sul, jamais conquistado pelos corintianos.

Caso vença nesta quarta, o Corinthians pula para o segundo lugar e fica em uma boa situação para os dois jogos que ainda terá por fazer -contra LDU, em Quito, e Olímpia, em São Paulo.

Mas, se perder ou até mesmo empatar, o time paulista provavelmente já não dependerá mais apenas de si para se classificar. Isso ocorrerá se o Olimpia, que joga em casa, derrotar amanhã o LDU.

"É um jogo especial, que pode definir a nossa situação na Libertadores. Uma derrota praticamente nos afasta do torneio. Por isso, é o jogo mais importante até agora, o que nos sobrecarrega e aumenta nossa responsabilidade", admitiu Oswaldo de Oliveira. "Vamos nos confrontar com um pretendente direto à vaga, isso que faz a diferença."

O meia Ricardinho, destaque do Corinthians nas últimas partidas e que desfalcou a equipe na derrota para o América, disse que a vitória é um resultado "que nos é aconselhável".

O treinador corintiano exaltou o adversário de hoje, mas também tratou de achar desculpas para a derrota no México. "Aquele resultado foi uma somatória de muitas coisas: falta de ritmo, a altitude (a Cidade do México fica 2.500 m acima do nível do mar), desentrosamento, e, o mais importante, a qualidade da equipe do América, que é a base da seleção mexicana."

Oliveira, porém, afirmou que espera os mexicanos retrancados amanhã. "Acho que seria muito interessante para eles manter a vantagem sobre nós", disse o técnico, que afirmou ter assistido a partida em que o América, atuando fora de casa, foi derrotado por 3 a 1 pelo Olímpia. "Eles jogaram de forma cautelosa, mas não jogaram atrás não."

Apesar de valorizar a partida e superestimar o adversário, o treinador afirmou que a conquista do Mundial da Fifa, no início do ano, amenizou a ânsia corintiana pelo título da Libertadores.

Questionado sobre o assunto, Oliveira respondeu: "Acho que a gente pode ver dessa forma, porque o que se exigia antes do clube era uma conquista internacional, e o Mundial da Fifa até transcendeu isso, passou por cima".

Quem chegar um pouco mais cedo ao Pacaembu nesta quarta verá uma atração diferente. Às 18h30, na preliminar de Corinthians x América, um time de internos da Febem (unidade Tatuapé) enfrentará a equipe da Escolinha do Evair. Segundo a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, promotora do evento, a iniciativa é inédita.