Até pouco tempo atrás, a Copa Libertadores da América era apenas um sonho bem distante para o lateral-esquerdo Edson, de 23 anos. Jogando pelo Sport Recife, via as partidas apenas através da televisão e nem imaginava que um dia estaria disputando a tradicional competição sul-americana.
De uma hora para outra, veio o interesse do Corinthians e a sua contratação. E, com a saída de Augusto para o Botafogo-RJ, ele vai ser inscrito para disputar o seu primeiro jogo internacional, com a camisa de número 16.
"Jogar aqui em São Paulo vai ser uma grata surpresa. Eu sabia que atuando no futebol do Nordeste seria mais difícil disputar uma Libertadores. Quando fiquei sabendo do interesse do Corinthians, acabei torcendo muito para que o negócio fosse concretizado, porque São Paulo é uma grande vitrine para o futebol brasileiro", confessou. "Dentro do futebol pode-se esperar tudo. A qualquer momento as coisas podem mudar", disse o recém-contratado.
Para Edson, a Libertadores é uma competição muito mais difícil que as outras. "É uma pedreira, porque reúne os principais times sul-americanos".
Mas o jogador sabe que não vai ser nada fácil para entrar no time titular do Timão, já que Kleber vem fazendo boas partidas. "Aqui no Corinthians, todos são titulares. Lógico que eu terei que batalhar muito para conseguir jogar, mas é o meu objetivo".
O lateral, por sinal, estava com uma contratura muscular na perna esquerda, mas já está recuperado. Além de Kleber, outro obstáculo é Márcio Costa, que às vezes ganha a preferência do técnico Oswaldo de Oliveira, como aconteceu na derrota de 2 a 0 para a Matonense, sábado, em Matão.
Apesar de entrar só na segunda fase da Libertadores, Edson mostra confiança. "Quanto mais difículdades, melhor é. Cada vez que passarmos pelos obstáculos, o sabor da conquista vai ser muito mais gostoso".