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Corinthians abre guerra contra a Fiel
Fonte: Portal Estadão

O vice-presidente de Futebol do Corinthians, Antônio Roque Citadini, iniciou uma campanha para acabar com as invasões de torcedores durante as partidas. Segundo ele, a torcida inteira do Corinthians deveria ficar sem ingressos para o jogo de sábado, quando a equipe enfrenta o São Caetano no Estádio Anacleto Campanella, pela sexta rodada do Campeonato Paulista.

A punição seria decorrente dos fatos ocorridos no domingo em Matão. Torcedores entraram no campo para ameaçar os jogadores durante o confronto com a Matonense, que terminou com a vitória por 3 a 2 do time da casa. "Acho que seria uma atitude de efeito imediato, as invasões cessariam completamente."

Citadini propôs que, a partir de agora, a Polícia Militar estabeleça uma norma geral semelhante à utilizada pelas confederações para punir o jogador que recebe cartão vermelho. "A torcida que invade também deveria ser suspensa automaticamente na partida seguinte. "Isto além destes bobalhões serem punidos de acordo com a lei. Seriam medidas exemplares."

Para Citadini, as torcidas organizadas também não deveriam ter voz ativa no trabalho diário nos clubes. Ele negou que isto ocorra atualmente no Corinthians. "Desde que assumi, nenhuma torcida organizada tem acesso aos vestiários para tomar satisfações de técnico ou jogador. Torcedor que quer ver o treino tem de pagar R$ 10 pelo ingresso", observou. O vice-presidente assumiu o cargo no fim do ano passado, assumindo as funções do diretor de Futebol, Carlos Nujud. Seu antecessor era frenqüentemente perseguido por parte da torcida.

O técnico Wanderley Luxemburgo concorda com Citadini e também quer providências. "Não uma punição mais severa ao clube ao qual a torcida pertence. Um torcedor pode até entrar armado e ferir alguém", comentou. "Por isso, no caso do Corinthians seria correto que o clube perdesse o mando de campo no póximo jogo."

As negociações com o volante Rincón não evoluíram, mas continuam.

Eugênio Goussinsky