Em 1982, Casagrande já fazia parte do time principal do timão e, neste
ano, demonstrou todo futebol que poderia oferecer ao clube. Ganhou o
campeonato Paulista deste ano, sendo artilheiro principal da competição
com 28 gols.
Tornou-se ídolo da torcida, misturou raça com rebeldia.
Seus cabelos compridos davam a pista de que "rock pesado" era seu estilo
musical preferido e gostava tanto de fazer gols quanto gostava de ouvir um
bom som do conjunto inglês Led Zepellin.
Segundo ano da chamada "Democracia Corinthiana" (relação na qual jogadores e diretores do Corinthians, naquela época, dividiam responsabilidades sem autoritarismo e com liberdade), em 1983, ao lado de Sócrates e Zenon, Casão foi bi-campeão paulista marcando 15 gols neste campeonato.
Em 1984, foi emprestado para o São Paulo F.C., mas retornou logo para o Corinthians. Em 1985, foi convocado para a Seleção Brasileira e disputou a Copa do Mundo em 1986, no México. No perído que esteve na Seleção, disputou 19 partidas e marcou 8 gols.
Casagrande já era um jogador pronto para tentar a sorte no futebol internacional. Em 1987, foi para Portugal jogar pelo time do Porto e, já neste mesmo ano, consagrou-se campeão da Copa dos Campeões da Europa. Ainda neste ano, a Itália quis ter o futebol de Casagrande e o teve, através do time do Áscoli.
Em 1993, Casagrande ganha seu segundo título na Europa. Jogando pelo Torino, também da Itália, foi campeão da Copa da Itália, título considerado de muita importância para a história do time. Neste ano acontece também sua volta ao Brasil para jogar pelo Flamengo.
Estando no Brasil seria mais fácil, talvez, de matar saudades da época em que víamos Casagrande com a camisa corinthiana. E essa saudade nós matamos em 1994, ano em que voltou a disputar jogos pelo Corinthians. Foi uma passagem rápida, mas valeu a pena pela lembramça dos seus melhores momentos no time.
Antes de encerrar a carreira como jogador em 1996, poucos sabem, Casão deu uma passadinha rápida, de alguns dias, como jogador do time baiano da Associação Atlética São Francisco.
Casagrande foi a estrela corinthiana que fazia gols de forma simples e ao mesmo tempo arrasadora, assim como o mais puro e bom "rock pesado" também deve ser, simples e arrasador!!
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